domingo, 18 de outubro de 2009

OUTRO LUGAR

Cê sabe que as canções são todas feitas pra você
E vivo porque acredito nesse nosso doido amor
Não vê que ta errado, tá errado me querer quando convém
E se eu não estou enganado acho que você me ama também

O dia amanheceu chovendo e a saudade me contem
O céu já tá estrelado e tá cansado de zelar pelo meu bem
Vem logo que esse trem já tá na hora, tá na hora de partir
E eu já to molhado, to molhado de esperar você aqui

Amor eu gosto tanto, eu amo, amo tanto o seu olhar
Andei por esse mundo louco, doido, solto com sede de amar
Igual a um beija-flor, que beija-flor,De flor em flor eu quis beijar
Por isso não demora que a historia passa e pode me levar

E eu não quero ir, não posso ir pra lado algum
Enquanto não voltar
Não quero que isso aqui dentro de mim
Vá embora e tome outro lugar
Talvez a vida mude e nossa estrada pode se cruzar
Amor, meu grande amor, estou sentindo
Que esta chegando a hora de dormir
....
...
..
.
Como eu queria estar em outro lugar...
Todas as canções, todos os textos, todos os olhares e beijos foram feitos para você..
Amor, te amo tanto, tanto.. que não sei o quanto te quero bem...
Que sejamos felizes, para sempre, amém!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

FORMA

O fato de odiar poesias não significa que odeio os sentimentos postos nela. Mas para quê tanta forma, se é o conteúdo que deveria ser o mais importante.
Posso dizer um monte de besteiras de uma maneira convincente para que me amem, me elogiem, e assim, me tornaria a casca mais perfeita.
Odeio cascas, odeio pessoas-cascas, gente que não me oferece mais nada do que o sorrisinho bonito e um monte de asneiras.
Como agora, voltas e voltas para dizer que odeio poesias.
Quem eu amo, será que me ama? Como posso ter certeza se sim ou se não.
Me irrita muito também essa mania de elevar tudo ao extremo, ou sim ou não, talvez não me interessa. Um pouco também não é o suficiente.
Eu também não sou o suficiente. Nem pra mim, nem pra você, nem pra ninguém.
Mesmo assim amo, amo não, adoro, adoro não, gosto.
Por que temos que usar palavras tão fortes para definir o que não tem definição?
Tá, sinto meu coração apertado, batendo forte, uma queimação no estômago, um nó na garganta, uma vontade de chorar, gritar, uma tontura só de pensar em você.
Ah, talvez seja por isso resumir tudo em uma palavra,
Uma forma.
Pra isso serve a poesia? Prefiro você em prosa.